Em “Insensato Coração” você interpretou o Vinícius, um homofóbico, agora você interpreta um cara que é o objeto de desejo do suposto amigo gay...
Estou achando isso ótimo. O Leandro é louco pela Suelen e eu torço para que eles fiquem juntos, mas seria muito bacana se ele e o Roni se envolvessem. Em uma novela do João [Emanuel Carneiro] tudo pode acontecer.
Seria uma boa maneira de se perdoar pelas vilanias do Vinícius?
Olha, eu já me perdoei pelo o que o Vinícius fazia.[Risos] “Insensato Coração” foi um presente enviado por Deus pelas mãos do Gilberto [Braga] e do Denis [Carvalho]. Por causa da novela muitas questões importantes relacionadas a homofobia foram debatidas, essa foi a maior recompensa de ter feito o personagem.
Você ainda recebe muita repercussão do público gay?
Tenho amigos gays e eles me ajudaram muito na época me informando sobre questões dos diretos dos gays, depois fui chamado para participar de passeatas gays. Eu quero muito interpretar um gay no cinema.
O Leandro é louco pela Suelen e eu torço para que eles fiquem juntos, mas seria muito bacana se ele e o Roni se envolvessem
Você acha que se caso o Roni (Daniel Rocha) saia mesmo do armário, o Leandro vai continuar amigo dele?
Acho que o Leandro vai estranhar um pouco, deve ficar com um pé atrás. O Leandro é um cara mais matuto, mas acho que o sentimento de amizade vai falar mais alto.
O núcleo do Divino parece ter encontrado uma ótima química. Você já conhecia os outros atores? Como está sendo esse convívio?
O clima é maravilhoso mesmo. O Daniel Rocha está na primeira novela dele e traz essa ansiedade, esse frescor que é muito bacana para nossas cenas, além de ser um cara muito dedicado, sem pudores. O Bruno [Gissoni] é um parceirão, zen, tranquilo. O [José] Loreto já era um irmão e o Otávio Augusto é um grande professor. E tem a Isis [Valverde], uma linda mulher, uma linda atriz e uma amiga muito generosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário